14 dezembro, 2020. – Este ano o mundo parou quase completamente: no segundo trimestre de 2020, o PIB espanhol caiu 21,5% em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. Após o impasse, quando o mundo continua a tentar avançar, as mudanças estão a acontecer a grande velocidade e a incerteza paira sobre o futuro das empresas. Por conseguinte, Vector ITC, um grupo internacional de tecnologia e digital, analisa o impacto da aceleração digital na nova era de baixo contacto.
Antes da chegada da COVID-19, o mundo já se encontrava num processo de mudança importante impulsionado pelos avanços tecnológicos, mas a crise ajudou a abrir os olhos daqueles que ainda estavam reticentes em relação aos avanços que as novas tecnologias poderiam trazer. Actualmente, as empresas tentam assumir um ambiente de nova normalidade, reinventando-se constantemente para oferecerem os seus produtos e serviços da forma mais segura. Uma maior utilização e aceitação de novas tecnologias é essencial para o reinício tecnológico.
A situação de isolamento físico provocou uma maior abertura digital. Graças à possibilidade de ter um ecossistema digital impulsionado pelos avanços tecnológicos, as pessoas percebem que nesta situação não é necessário deixar as suas casas para cobrir as suas necessidades (comunicação, lazer, actividade física, trabalho, etc.). Este novo paradigma tem dado um forte impulso a certos modelos de negócio. Por exemplo, a popularização da entrega ao domicílio e do comércio electrónico tem sido uma linha de vida para muitas empresas, especialmente as envolvidas no comércio a retalho e na hospitalidade. Os fabricantes devem analisá-la:
A interdependência, e mais especificamente a dependência de processos analógicos, foi levantada como um obstáculo a ser superado durante esta crise. Neste contexto, surge o conceito de Economia de Baixo Toque, não só como uma descrição do fenómeno de adaptação das empresas à situação pandémica, para garantir a continuidade da sua actividade, mas também como um reflexo de como esta adaptação das empresas e das pessoas implicará novos hábitos, novos canais, operações e tecnologias, que já fazem parte do presente, mas acima de tudo do futuro.
Neste momento, a tecnologia está a emergir como a espinha dorsal da empresa do futuro. Tanto que, segundo a Spiceworks, 76% das empresas planeiam implementar mudanças tecnológicas como resultado da pandemia, e 44% delas estão a acelerar os seus planos de transformação digital. Especialmente aqueles com maiores investimentos, que não só têm maior capacidade de investimento, mas também processos e cadeias de fornecimento mais complexos.
“Neste reinício de um mundo interdependente, rápido e complexo, será fundamental definir uma estratégia de aceleração digital resiliente baseada em tecnologias emergentes, mas sem esquecer que a tecnologia (que deixou de ser um elemento desumanizador para ser o melhor método para se manter ligado e interagir) é a que deve adaptar-se ao ser humano, e não o contrário”, diz Rafael Conde del Pozo, director da Digital & Innovation, Vector ITC.
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Karen Liedl